Alta “velocità” de Vigano no empedrado de Fafe
O italiano Davide Vigano (Team Idea 2010 ASD) foi o mais rápido na luta ao sprint e conquistou a 3ª etapa da 77ª Volta a Portugal Liberty Seguros que terminou, este sábado, em Fafe. O líder, Gustavo Veloso (W52- Quinta da Lixa), bateu-se diretamente com Vigano no empedrado da reta da meta e foi segundo classificado. No fim, explicaria a importância de ter entrado no centro de Fafe disposto a bonificar. “Acelerei para ganhar mais segundos. Nunca se sabe se não me vão fazer falta.”
Com o segundo lugar Veloso retirou seis segundos ao tempo da etapa em virtude das bonificações atribuídas aos primeiros três classificados (10, 6 e 4 segundos) o que deu para reforçar a Camisola Amarela. Depois desta etapa que trouxe a Volta de Trás os Montes para o Minho, o galego tem nove segundos de vantagem sobre o companheiro de equipa, Delio Fernández. José Gonçalves (Caja Rural-Seguros RGA), continua a ser o melhor português no terceiro posto a 12 segundos. Com o triunfo deste sábado Davide Vigano comanda agora a classificação geral por pontos e enverga a Camisola Vermelha Banco BIC. A Camisola Branca RTP, para o melhor jovem, mantém-se na posse de Luca Capelli (Team Idea 2010 ASD).
Todos ao sprint
Já se esperava que a chegada em Fafe, agora na renovada praça 25 de Abril, seria discutida ao sprint, mas como é habitual, houve quem tratasse de animar o dia logo à saída de Boticas. Com 20 quilómetros percorridos surgiu o primeiro Prémio de Montanha e o suspeito do costume chegou-se à frente. Bruno Silva (LA Alumínios- Antarte) amealhou mais uns pontos e mostrou, uma vez mais, que quer ser Rei da Montanha com a Camisola Azul Fundação do Desporto.
Seguiram-se as fugas. A primeira, com sete elementos, manteve-se durante cerca de 30 quilómetros. A história não ficou por aqui. Logo depois isolou-se um quinteto que esteve na frente outros tantos quilómetros. Deste grupo, Alberto Gallego (Rádio Popular-Boavista) e Domingos Gonçalves (Efapel) foram os últimos a resistir e ainda passaram a primeira vez na zona de meta, em Fafe, aplaudidos por uma enorme moldura humana. O espanhol da formação axadrezada voltou a arriscar e deixou Gonçalves para trás decidido em alcançar a meta sozinho mas tal como se previa, o pelotão ficou compacto a faltarem cinco quilómetros para o final.