Guilherme Mota décimo na etapa e líder da montanha
Guilherme Mota esteve em destaque na segunda etapa do Tour do Pays de Vaud, sendo o décimo classificado na tirada e subindo ao pódio para vestir a camisola da montanha, no final dos 119,6 quilómetros que ligaram Missy a Bioley-Magnoux.
O campeão nacional de fundo, que ontem se atrasou devido a um furo no contrarrelógio por equipas, provou que a bonança pode mesmo suceder à tempestade. Numa tirada longa e dura, um grupo com cerca de 20 corredores destacou-se do pelotão. Guilherme Mota esteve nessa movimentação, aproveitando, em primeira instância, para conquistar a camisola dos trepadores.
Perante um pelotão que não reagiu prontamente, o grupo da dianteira foi conquistando terreno e perdendo as unidades menos capazes. Guilherme Mota manteve-se sempre na dianteira e cortou a meta no décimo posto, a 4 segundos do vencedor, o dinamarquês William Blume Levy.
O pelotão não se organizou para perseguir, mas foi palco de múltiplos ataques e acelerações. Afonso Silva foi um dos mais interventivos e logrou cortar a meta adiantado face ao grupo maioritário. Foi o 21.º classificado, a 2m25s.
Guilherme Mota é o melhor luso na geral, ocupando a décima sexta posição, a 1m10s do vencedor da etapa de hoje, que assumiu o comando da geral. Portugal está em nono, entre 20 nações.
O Tour du Pays de Vaud é uma prova da Taça das Nações de Juniores. Sábado é dia de dupla jornada competitiva. A partir das 8h00, corre-se uma etapa de 78,7 quilómetros, entre Cully e Savigny. Às 14h00 inicia-se um contrarrelógio individual de 10.2 quilómetros, em Savigny.